Ao tonto imo... 


Pulsa latejando e arfa ao sabor dos ventos
Baralha teias, os rubros glóbulos de amar...
Que emperram como tandem a corrente
Sinalizando brancos como espuma o mar!
Dispara e oxigena sufocando arritmia da mente
A confundir emoções de meus tantos intentos..,
Á imo tonto! Que vive por indução a imaginar,
Ser dispensado nas trilhas da artéria sentimento,
Tonteia como máquina sem força a engasgar
Na angustia de um amor disperso no lamento
No anseio de enlaçar as pernas nas penas do lidar
Abandonando os batimentos no afã do momento
Mostra cansaço o sensível músculo cardiovascular...
Se amando, é saudável e se flechado é ciumento!
Convalescendo como um cristal no vento ao trincar.
Á imo tonto...

“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak 

Leitura recomendada " A PRAIA'
14/11/2006

Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 14/11/2006
Código do texto: T291249