Instante de amor!

Eu quase fui a menina dele!

Eu não sei se eu era a menina que ele queria

Mas os seus olhos não se desgrudavam da minha boca

Sei lá...

Haveria ele de querer beijar-me?

Então porque não beijava?

O que me fez desanimar e desistir dele

É que ele queria realmente beijar-me, mas não beijou.

**************************************************** Delírio de Amar!

És tu o inverno e chego eu com minhas flores

Arrepia-te inteiro, e faz-me arrepiar até o ultimo fio de meus pelos

Eu tremo, tu tremes

Eu gemo e não ouço de ti um único suspiro

Desfaleces em meu seio feito fera exausta

E eu tua presa, permaneço entre teus másculos braços cansados.

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Candura!

Olhas me com tamanha doçura

E encontro eu em tuas retinas versos perdidos

Palavras clamando por uma folha de papel

Um socorro vindo do alto, do céu

Envolvo-te então com minha ternura

Laços que de mim não se soltam

E que por sorte minha enlaçam a toda gente

Olhas me com doçura

Chora se assim desejar

Deixa me colher do teu pranto toda poesia trancafiada

Que afogas em teus rios de lágrimas

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Eu!

Entre um passo e outro vou deixando meus rastros

Caminho marcado

Histórias perdidas que se eu acaso quiser posso buscar

Sei exatamente aonde deixo minhas memórias

E nesse sofrêgo instante, nada de honras ou glórias

Não quero aplausos, desses me escuso

Prefiro minha concha aberta, minha vida nada secreta

Meu anonimato anunciado

Que me faz assim, porta fechada e ao mesmo tempo aberta

Assim como frestas

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Laisa Mattos
Enviado por Laisa Mattos em 15/04/2011
Reeditado em 15/04/2011
Código do texto: T2910209
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