UMA MIRAGEM SUAVE

Trago a alma vestida pelo ar da ilusão

Uma estação que desenhada, reclamava

De que um sinal foi nulo, nada acrescentava

Conceitos ao ouvido, trazido pela percepção

Ilimitado mar de beleza se foi sem consideração

E adornei-me de conchas, mas sempre desejava

A docilidade que um dia me ofertara, e sonhava

O momento que me restava da serenata à canção

Sou da terra a argila manipulada e marcada

e a descoberta da flor sempre calada

Grito demente da minha alma sem ambição

Da lembrança, colorida plumagem de transtornada ave

Repousa sobre o peito como uma miragem suave

Como se fosse um afago no coração.

Vitoria Moura 9/4/2010

Ma Vie

Ma Vie
Enviado por Ma Vie em 14/04/2011
Código do texto: T2908098
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.