O TREM NAO VEIO
Ontem a vida passou por mim,
Foi em frente, adiantou-se no tempo,
Fiquei esperando sentado o trem passar,
E não passou, nem a vida me acenou,
Nem o tempo me perdoou.
Parei e não passou nenhum trem,
Anoiteceu, a estação ficou vazia e eu ali,
Triste e só e assim vi o dia amanhecer,
Vi o tempo passar, esse sim passava sempre,
Enquanto eu esperava e o trem não vinha.
Desde ontem estou aqui, assim,
Esperando qualquer coisa que venha,
Que lhe traga, para recuperarmos o tempo,
Para corrermos atrás da vida e alcançá-la,
Mas você não vem, não vem, não vem.
A vida ao redor recomeça, frenética,
E o tempo assim vai se indo, apressado,
A espera inútil se prolonga, inutilmente,
O sonho foi vão, oco, vácuo, buraco fundo,
Como fundo mergulhei e profundamente me dei.
Levanto do banco onde o tempo parou,
Onde a noite se passou e eu fiquei e esperei,
Então meus passos me levam em frente,
A estação ficando para traz, sem o trem,
Que não veio, mas a vida me oferece carona.
E eu aceito e me vou, correndo atrás do tempo.
Ontem a vida passou por mim,
Foi em frente, adiantou-se no tempo,
Fiquei esperando sentado o trem passar,
E não passou, nem a vida me acenou,
Nem o tempo me perdoou.
Parei e não passou nenhum trem,
Anoiteceu, a estação ficou vazia e eu ali,
Triste e só e assim vi o dia amanhecer,
Vi o tempo passar, esse sim passava sempre,
Enquanto eu esperava e o trem não vinha.
Desde ontem estou aqui, assim,
Esperando qualquer coisa que venha,
Que lhe traga, para recuperarmos o tempo,
Para corrermos atrás da vida e alcançá-la,
Mas você não vem, não vem, não vem.
A vida ao redor recomeça, frenética,
E o tempo assim vai se indo, apressado,
A espera inútil se prolonga, inutilmente,
O sonho foi vão, oco, vácuo, buraco fundo,
Como fundo mergulhei e profundamente me dei.
Levanto do banco onde o tempo parou,
Onde a noite se passou e eu fiquei e esperei,
Então meus passos me levam em frente,
A estação ficando para traz, sem o trem,
Que não veio, mas a vida me oferece carona.
E eu aceito e me vou, correndo atrás do tempo.