Corpo
E de repente...
A toalha branca no corpo...
E o corpo seminu...
E o desejo...
E a estranheza
Misto de admiração e perplexidade
E mais corpos viris
Seminus
Corpos, em sua maioria, brancos
Como toalhas brancas
E o desejo
Tomava conta de outro corpo...
Corpo proibido...
E tímidos abraços
Afagos, carinho...
E água purificante dos corpos...
Num misto de eucalipto e virilidade...
Corpos, mais corpos e corpos...
Corpos nus, corpos seminus
E toalhas,
Que cobriam corpos,
Despiam corpos...
E toques...
Singelos toques nos corpos viris
Toques naquele corpo estranho em meio a outros corpos
E mármores, e luxo, e luxúria...
Daí nada mais se sabe daquele corpo.
Carlos Tomaz
poesia em homenagem a um dia especial.