NINHO DE AMOR

Cercado pelos muros

Da minha ignorância

Eu era um ramo ressequido

Esquecido em um canto qualquer

Do jardim da existência!

Mas um dia,

Onde não havia sequer

O orvalho da madrugada!

Mãos carinhosas

Vieram amorosas

Derrubar as paredes

Da tristeza infinda,

Para inundar de luz

O meu solitário cantinho.

E foram essas mãos!

As mãos tão queridas

Do meu amor,

Que me ensinaram

A cantar com as andorinhas

Nas tardes de primavera.

Agora não mais existe

O frio inclemente

Do solitário inverno!

Pois dentro de minh`alma

Sempre haverá frutos e flores

E m ramagens verdejantes!

E também um ninho

Para nossos coraçõeS.

Abner poeta
Enviado por Abner poeta em 30/03/2011
Código do texto: T2878893