NINHO DE AMOR
Cercado pelos muros
Da minha ignorância
Eu era um ramo ressequido
Esquecido em um canto qualquer
Do jardim da existência!
Mas um dia,
Onde não havia sequer
O orvalho da madrugada!
Mãos carinhosas
Vieram amorosas
Derrubar as paredes
Da tristeza infinda,
Para inundar de luz
O meu solitário cantinho.
E foram essas mãos!
As mãos tão queridas
Do meu amor,
Que me ensinaram
A cantar com as andorinhas
Nas tardes de primavera.
Agora não mais existe
O frio inclemente
Do solitário inverno!
Pois dentro de minh`alma
Sempre haverá frutos e flores
E m ramagens verdejantes!
E também um ninho
Para nossos coraçõeS.