Ele e ela (de novo)
Ele e ela (de novo)
Curitiba 27 de janeiro de 2011
Vamos tomar como exemplo
Outra época outro lugar
Onde tudo é mais simples
Onde nada tem que rimar
Ele estava de longe em seu dia mais feliz
Na verdade ele estava muito triste
Passando mal, tudo estava dando errado.
E ao pior de tudo tinha um babaca ao seu lado
O mar, a areia, meu!
Que novidade você encontra em uma praia?
É tudo a mesma coisa, nada muda!
A única diferença são as pessoas que nela passa
Então em uma sina desesperada
Ele sai de perto do cara chato
E sai em direção ao mar
Apenas, para quem sabe relaxar.
E a de repente uma moça puxa um papo
Simpática bonita, ele se esquece das tristezas.
Mesmo o chato estando não tão longe
Seus problemas parecem bem distantes
E o sol se põe e raramente é visto
Assim como a poética dessa prosa
E ele e ela precisam ir embora
Por que já vai passando da hora
E quando ele vai dar um beijo de despedida
Daqueles no rosto como todo mundo faz
Ela sem nem avisar agarra sua cabeça
Aproximando sua boca perto da dele
E em algum momento os dois se trocam caricias
E assim como aquele dia, daquele ano nunca mais volta.
A possibilidade dos dois se verem também é a mesma
E sem nenhum deles querer, podem nunca mais se ver.
Helder Henrique do Nascimento Peres