MINHA CASA
Minha casa,
esse rio caudaloso, agora seco,
é-me agora um tropeço
que tranca minha alma.
Em nosso quarto,
um jardim à falta de trato
morre de sede.
Peço, à porta,
a essa felicidade que fugiu,
volta!...
E assim poderemos ser felizes de novo.
Minha casa,
esse lindo paço de amor infindo,
não desmoronou com as lágrimas
mas, levantar-se-á com os teus sorrisos.
Vitoria Moura 21/8/2010