Persona dual ! (Homenagem a Mulher)
Ouço a voz de afinado violino
Devoto, marcar a sua presença
Neste seu lânguido olhar felino
Você entra sem pedir licença...
Fere e marca num espelho dual
Luz, escuridão em sua’lma refletir
Algo, além do amor furtivo, virtual
Seus olhos ali, a me olhar e atrair.
Angelical! vestida como bailarina
Divino ser explora o fugaz destino
Mulher! Agora, malévola Messalina
Eu, aqui; sou o seu Homem-Menino!
**Com este poema participei da Cirande da recantista Ana Stoppa.