Despertando
Olho todos os mil sóis iluminando
Aqueles que mais pareciam mãos
Que mostraram nas paredes vãos
E iam aos poucos nos fascinando
Silêncio foi se calando, quebrando
Vozes ecoavam sem som, sem não
Na seta ligeira, na força do arpão
Tudo ia se desfazendo, se esmerando
Nesta hora acordei em teu silêncio
Vi-te calada, mas ia despertando
Tudo parecia bem, nada ia maldar
O passado era a pedra que sentencio
O presente algo que ia acordando
E o futuro um belo ato para amar.
Lord Brainron