SEXTILHAS DE ESPERA

Fagner Roberto Sitta da Silva

Ah, vida que sangra a cada

instante, e sempre por nada,

difícil é suportar

as minhas pulsantes chagas

que mais parecem adagas

dessa vontade de amar.

São adagas em meu peito

que me lembram de um desfeito

sentimento, da alegria

que tornou-se quimera,

sonhada na primavera,

lembrança da fantasia...

Grande noite que desceu,

mas sem o estrelado céu

que sonhei olhando agora,

onde avistava o cruzeiro,

o meu barco aventureiro

esperando nova aurora...

15 de fevereiro de 2011.

Fagner Roberto Sitta da Silva
Enviado por Fagner Roberto Sitta da Silva em 28/02/2011
Reeditado em 28/02/2011
Código do texto: T2820501
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