Maresia em meus olhos
Diante de mim nada pede
Procuro terminantemente o meu eu
Deparo com ser interior que não me alimenta
Que entrega-me as angústias sem saber
Jorra inquietante sensação de medo
Aflora a alma todo seu segredo
Dispensa o álibi do querer
Determina o quão valiosa eu posso ser!
Num êxtase constante me envolvo
A face sente água morna
Os lábios o gosto do sal
Onde me encontro?Não sei!?
Um mar revolto interior
Um barco a deriva em coração vazio
Instigado ser, é o eu, arredio
Experimento o gosto amargo de meus anseios
Novamente deparo com exacerbado sentimento
Onde mora a razão e o querer?
O meu ser, ou não ser!
Castiga o frio sentimento da vida
Recorda a pele castiga, ferida!
A maresia dos meus olhos retorna
Fria a pele nua, recria
Onde não percebe a alma
Descansa, aqui jaz um dia!
Cláudia Aparecida Frando de Oliveira
Recreio dos Bandeirantes
Rio de Janeiro
Diante de mim nada pede
Procuro terminantemente o meu eu
Deparo com ser interior que não me alimenta
Que entrega-me as angústias sem saber
Jorra inquietante sensação de medo
Aflora a alma todo seu segredo
Dispensa o álibi do querer
Determina o quão valiosa eu posso ser!
Num êxtase constante me envolvo
A face sente água morna
Os lábios o gosto do sal
Onde me encontro?Não sei!?
Um mar revolto interior
Um barco a deriva em coração vazio
Instigado ser, é o eu, arredio
Experimento o gosto amargo de meus anseios
Novamente deparo com exacerbado sentimento
Onde mora a razão e o querer?
O meu ser, ou não ser!
Castiga o frio sentimento da vida
Recorda a pele castiga, ferida!
A maresia dos meus olhos retorna
Fria a pele nua, recria
Onde não percebe a alma
Descansa, aqui jaz um dia!
Cláudia Aparecida Frando de Oliveira
Recreio dos Bandeirantes
Rio de Janeiro