VERAZ OU IMAGINÁRIO?
O lamento de uma desilusão, de
uma saudade, de um afeto quando não
correspondido são trejeitos patéticos?
A solidão constante em tantos versos,
como a vivência completa no silêncio
acontecem ou são obras da imaginação?
Qual seria o motivo de se descrever fragmentos
de um castelo ruído, de flores que feneceram antes
de terem nascido?
Estou sendo demasiadamente inculto
considerando que a alegria reside em cada esquina,
mas porquê tantos habitantes nas sarjetas?
Os acontecimentos aí estão, todos são nossos
vizinhos, ou faço uso da ilação que não se
contêm nas premissas?