CHUVA DE DESILUSÃO

Em qualquer lugar ou situação,

meus olhos sempre estiveram abertos

para poder ver seu semblante

mesmo que em minha imaginação.

O ato da visão em todos os momentos,

foram no sentido de comprovarem

o que alimentava meu coração.

Sua presença era inevitável em cada ocasião,

até mesmo quando o medo me espreitava, seu nome era

lembrado na esperança que os meus problemas fossem resolvidos.

A confiança era tanta e tamanha que os motivos

da crença me tornaram dependente e daí, minha

existência passou a estar sujeito as suas expensas.

Por mais que meu sentimento fosse alteado,

por mais que ele acenasse nada foi suficiente

para lhe chamar à atenção.

Creio que o culpado foi eu, abri por demais as janelas

do meu coração e hoje, sou eu quem sofre com os

efeitos das chuvas da desilusão...

Wil
Enviado por Wil em 24/02/2011
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