CHUVA DE DESILUSÃO
Em qualquer lugar ou situação,
meus olhos sempre estiveram abertos
para poder ver seu semblante
mesmo que em minha imaginação.
O ato da visão em todos os momentos,
foram no sentido de comprovarem
o que alimentava meu coração.
Sua presença era inevitável em cada ocasião,
até mesmo quando o medo me espreitava, seu nome era
lembrado na esperança que os meus problemas fossem resolvidos.
A confiança era tanta e tamanha que os motivos
da crença me tornaram dependente e daí, minha
existência passou a estar sujeito as suas expensas.
Por mais que meu sentimento fosse alteado,
por mais que ele acenasse nada foi suficiente
para lhe chamar à atenção.
Creio que o culpado foi eu, abri por demais as janelas
do meu coração e hoje, sou eu quem sofre com os
efeitos das chuvas da desilusão...