FOI O QUE SOBROU

Tive que fazer uma força excessiva para

poder esquecer o que vivi contigo,

os nossos momentos de delírios, tudo,

de alguma forma, foi motivo de registro.

Os nossos enfadados dias separados, os

deleites de nossas madrugadas, as

tristezas das despedidas em cada

manhã que surgia...

E eu, inocentemente pensei que o

verdadeiro amor não morria!

Que ironia, que despreparo de

um coração apaixonado.

As nuvens passaram, as estrelas como

que por encanto desapareceram, a

lua ainda se via, mas com uma cor

que já não encantava.

Restaram as lembranças, os filmes do que

vivemos repetidas vezes sendo reprisados unicamente

em minha mente, enfim, uma lacuna do tamanho de

um abismo, foi o que sobrou.

Wil
Enviado por Wil em 23/02/2011
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