Sempre

Sou o sol desta manhã.

Sou o próprio tempo.

Sou a chuva e a neve.

Sou o amor neste momento.

Sempre tocarei teu corpo.

Em meus sonhos quando fechar

os olhos.

Sempre verei o teu rosto.

E adormecerei só de propósito.

Quero ser o poente do sol.

Quero ser o seu amor debaixo

do lençol.

E desvendar os seus segredos

de mulher selvagem.

Fazer disso o meu melhor

caminho.

Lançar-me nesta viagem.

Percorrerei os caminhos da chuva.

Verei os seus lindos olhos.

Sou a sua visão além do horizonte.

Sou a sua paz, e felicidade.

Sou o amor que jorra em tua fonte.

Sou a tua mais pura verdade.

Sou o orvalho da manhã virgem.

Sou a folha seca levada ao vento.

Sou a tua paixão, e sensação.

Sou o teu poeta sedento

por alisar bem devagar o teu corpo.

Beijar os seus lábios, olhar teu rosto.

Sem estar preso ao tempo.

Renato Rodrigues
Enviado por Renato Rodrigues em 23/02/2011
Reeditado em 23/02/2011
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