POESIA DO AGORA
Hoje, é o tempo grande na doçura do amar
Neste instante, é a sabedoria do silenciar
Quando estou comigo em ti
Vejo tudo o que sou bem ali
No escutar dos teus passos
E as pálpebras que borboleteia
Na eternidade deste agora
Aqui, o tempo já não corre ligeiro
Parece um desejo faceiro
De vento que dança com a brisa
De mundo que vagueia na partida
No perceber dos nossos abismos
Que ouço devagar
Sem violentar a minha hora
Aprendo em tudo que és
Sem me envergonhar do que sou
Pois as verdades dos outros
São apenas pontos no bordado do criador
Habito no monte do meu espaço
Para apenas vivenciar
O tempo que, em segundos, devora