Lembrei-me que flores existem...
Eu já não enxergava cores românticas...
Recordei-me que há rosas lindas,
Pois não via o tom melancólico...
Desejo sentir o perfume desta tulipa,
Anseio a fragrância desta azaléia...
Como na estação de primavera colher,
E pegar de repente na mão da mulher...
Tirar a foto da moça mais sublime,
E por ela elaborar um novo poema...
Focalizar o rosto desta menina,
Fazer poesia arrancada do coração...
Em qualquer estação, seja verão,
Seja inverno, dizer o que sente...
Amar do profundo do peito...
Ou talvez no outono, ter o sentimento...
De quem almeja um futuro feliz...
Você é menina no coração,
Cresceu, mas ainda traz no peito
A flor da juventude eterna...
Tornou-se mulher, no entanto,
É pequenina na esperança...
No seu caminho encontrou espinhos...
Na estrada da vida pisou em pedras...
Seu sorriso é uma coisa mágica,
A alegria em seus lábios encanta...
Assim, você sobrevive em meio ao caos...
Consegue viver entre um mundo confuso...
Muitos quiseram ser amantes do seu amor...
E eles desejaram ter a sua paixão...
Os rapazes ficaram tristes...
Mostraram-se desiludidos...
Você se demonstrava como uma verdadeira menina,
Tinha no semblante um ar de garota linda...
Quando você se expressa,
Diz com sentimentos intensos...
Nos instantes que se declara...
É com uma emoção muito amada...
E preocupada... Ainda que se mostre contente por fora;
No íntimo talvez haja muita dor...
Somos então atores e atrizes da época Elizabetana?
Será que disfarçamos, como numa peça de teatro
o que temos no interior?
Só se o sofrimento for muito grande...
Então, aparece nos traços do rosto...
Com muita dor, não há quem consiga esconder no semblante...
Mas, em geral, levamos a aflição conosco sem demonstrá-la a ninguém...
A agonia é deixada no fundo do peito e não a exibimos a outrem...
E há tantas preocupações que não se podem enumerar...
Tantos transtornos que são diversos na vida...
Cada um de nós leva um fardo difícil de suportar,
e a carga passa do limite de peso para carregar...
Muitos medos assolam o presente;
Quantos temores afligem a mente...
E o pior é que nem sempre há como fugir destas coisas...
Quase sempre não existe solução...
Assim, temos simplesmente que suportar a realidade, muitas vezes dura...
Deve-se apenas resignar-se aos fatos...
No entanto, tenha esperanças... Tudo irá melhorar...
Acredite num futuro feliz de verdade...
Pense que o dia que virá será muito maravilhoso...
Depende em muito de nosso próprio esforço...
Talvez encher-se de qualidades verdadeiras...
Então, o sorriso será sem dor...
E a alegria será no íntimo e no exterior...
Meu coração é sonhador,
Sonha alto, seus delírios...
Viajam nas nuvens...
As lágrimas... minhas lágrimas!
Pois a tristeza é como o vento,
E desaparece no silêncio...
E nas sombras das árvores...
Pulsa meu coração,
Coração de noites de verão...
E em noites úmidas a dama da noite...
Exala a sua fragrância...
E minhas lembranças fogem...
Para praias como gaivotas...
Passo por um túnel escuro,
Num trem veloz por entre as montanhas...
Quero a velocidade duma flecha,
Dum projétil que se lançou dum arco...
Irei rápido na vastidão dos pinheiros,
E sobre o verde-escuro das árvores...
Vôo como o pássaro livre,
Que logo chega ao seu ninho...
Caminho na imensidão,
Para encontrar-me com o meu lar...
Deixe de sentir o mundo crítico...
Gente gritando ruídos de ofensas...
E com mágoas não se entristeça...
Banhando seus olhos de lágrimas...
Quase ninguém nos quer bem,
Mas ainda há quem nos ame...
Vêm empecilhos de todos os cantos,
E problemas difíceis nos bombardeiam...
Colocando-nos dentro de uma guerrilha...
Existe uma guerra na vida...
E nem sempre vencemos as batalhas...
Perdemos coisas o tempo todo...
Chances para sermos felizes...
Talvez esteja em nós o maior obstáculo...
Bem dentro de nós mesmos...
Não fique sem nada entender...
Mas queira conhecer o que é bom...
Deseje saber sobre a felicidade,
Pois ela pode estar bem perto...
Não fique triste...
O calor do seu abraço é o meu desejo,
Sentir você perto de mim é um devaneio...
Dou flores para a minha amada,
Trago presentes exóticos para o verdadeiro amor...
Sou um romântico de antigamente,
Ainda tenho traços dos tempos de outrora...
Sem você não há como eu me inundar de promessas,
E não tendo você, não posso reafirmar nosso futuro feliz...
Fico num jardim de uma praça,
Aguardando sua chegada tão ansiada,
Mantenho-me por entre as plantas verdejantes,
Esperando sua presença a aproximar...
Nossos encontros ao ar livre me inspiram,
Reencontrar-me com você sempre me reanima...
Desenho o seu rosto num papel sulfite,
Faço os contornos lindos do seu semblante de mulher...
Se um dia eu fui para o oeste,
Hoje caminho rumo ao leste...
Se alguma vez andei perdido pelo sul,
Neste instante eu me vejo mirando o norte...
Não há inverno quando tenho você,
Nem o outono me congela se existe alguém...
Uma pessoa maravilhosa para meu coração,
Este ser que ilumina meu sentir mais genuíno...
Não sou nenhum poeta sem você,
Não consigo escrever nada mais...
 
Não tendo você
A existência talvez pareça
Um cais
Muito longe de mim...
Sem você presente
Uma vida tão vazia
Como uma longínqua praia...
No coração muitas ilusões,
No sentimento há encantos...
Os caminhos vão ficando distantes,
Estradas sem fim
Por todos os cantos...
Não resta bastante
Em palavras sutis do peito,
No seio da artista
Havia dizeres seletos...
Eu via muitas declarações...
Sentia várias oscilações...
A obra-prima de Monet,
O trabalho melhor de Sisley...
É bonito ver o rosto feminino,
Olhar para uma mulher linda...
Seja na vida real,
Ou nos sonhos guardados
Dentro dos devaneios
mais profundos...
Um momento a mais
Com a moça que fascina,
Uma hora demasiada
Junto da poetisa...
É motivo de grande alegria...
Razão de felicidade verdadeira...
Para andar com você,
Caminhar à noite, na areia do mar,
É preciso ser ou não ser...
Ser Shakespeare ou Byron...
Não tenho talento para a melancolia,
Nem aptidão para as lágrimas...
A tez do meu rosto se enrubesce,
E o escarlate se mistura nos meus olhos...
A chuva cai lá fora,
Mas o meu choro está por dentro...
Caindo! Caindo no semblante...
Minhas mãos ficam trêmulas,
Os meus nervos ficam evidentes...
Mergulhado em desesperos,
Soturno, mais lúgubre do que nunca!
Meu coração tão sombrio!
Por sonhos perdidos jamais visto...
Submerso em devaneios,
Em futuros enevoados escondidos...
Um dia o sonho renascerá...
Virá como fontes de água...
Alguma hora há de voltar...
Como vertentes numa região árida...
Nas tristezas sombrias da noite
Dormiam os meus sonhos...
E como sobre as nuvens estavam...
E eram pálidos devaneios noturnos...
Voavam entre o azul do céu,
Sem a luz da vida...
Dormiam os meus sonhos,
E no mar da terra se aqueciam...
Eram sonhos... somente sonhos...
Castanhos olhos se abriam...
Minhas pálpebras se erguiam...
E do oceano se banhavam...
De lágrimas... muitas lágrimas do mar...
Eram como que pesadelos que vinham,
Sombras de amargura, escuridão...
Revivo na imaginação os teus beijos de mulher,
Reanimo dentro de mim os teus afagos femininos...
E cada gesto teu me faz delirar...
Em profundas alucinações de poeta,
Cada atitude tua me encanta,
Na profundidade de um verdadeiro sonho...
Criaram-se raízes da tua presença,
Acostumei-me contigo ao extremo...
Canto ao som do violão a tua formosura,
Torno-me o intérprete da tua beleza rara...
Mesmo quando entardecer o dia...
Ainda que o tempo corra veloz...
Irei sorrir para o teu retrato deixado no quarto,
Vou olhar constantemente para ti na solidão das paredes...
E quando a madrugada passar a clarear,
Deixarei da insônia que tive para te amar...
Nos momentos que o sol raiar,
Terei instantes realizados com tua presença...
Se corresse o risco de te perder alguma vez,
Nesta hipótese de desvanecer a tua alegria para mim...
Serei o rapaz mais infeliz deste mundo,
Tornar-me-ei um poeta maldito...
Que só tem endechas a fazer,
Que apenas possui poemas amargos demais...
Mas confio no meu coração varonil,
Sei que tenho um grande amor no peito...
Lutarei com as lanças contra os dragões do desamor,
Minha batalha com a espada é forte aos inimigos da paixão...
Contigo eu tenho forças para vencer...
Poderei triunfar com destemor perto de ti...
Pois tu és o segredo das minhas palavras,
És o mistério que faz  ficar delirando em frases poéticas.
 
“Amor gostei do que me escreveu.
Foi muito agradável como nos
conhecemos, eu te amo muito,
E o teu amor é muito maravilhoso
Para mim!”
 
O amor é como o sol no inverno...
E como fogueiras no frio,
O que sinto por ti...
É semelhante a um devastador furacão...
Tem a força de muitos tufões...
É tão intenso como os astros estelares,
Mais quente que o centro de uma estrela...
Não há exageros no amor,
E se existir o que é demasiado...
O próprio sentimento dará as suas razões,
Pois é tão grande quanto o universo...
E tudo o que há no espaço...
São pequenas coisas,
Coisas ínfimas diante do amor...
Porque perto da atração romântica...
O imenso torna-se insignificante...
E algo simples fica tão importante...
Como algo para toda uma vida...
E as recordações de um romance...
É a seiva dos poetas,
A essência do romantismo...
Fui ferido pelo choro da mulher,
Fiquei condoído pelas lágrimas tristes...
Devorou-me o contentamento dos atos,
Sucumbi à alegria das minhas ações...
Sangrou o coração de tanto lamento,
Derramou glóbulos vermelhos de sofrimento...
Deixei os fatos ficarem distorcidos,
Tornaram-se irreais as declarações...
Fiquei exposto como uma bandeira,
Mostrei ser como algo a ser demonstrado...
Essas rebeliões são coisas ruins,
Trair a confiança é demasiadamente insano...
Destruir a vida de artista,
Acabar com a carreira do protagonista...
Então, arrependi-me ao extremo...
Tive bastante remorso...
Por ser tão imprudente com as palavras,
De ser duro nos dizeres covardes...
Parei com todos os vícios insanos...
Deixei a falta de virtude para trás...
Quis ser somente um bom homem,
Uma pessoa repleta de qualidades...
Caía o orvalho sobre o meu rosto,
Molhava-me as gotas da noite o semblante...
As pedras do caminho tornaram-se grandes,
Obstáculos fizeram de mim um rapaz perdido...
A corrente de um rio passava abaixo da ponte,
E um riacho estava sob os meus pés...
Não havia mais lágrimas a serem choradas,
Nem águas derramavam-se na pele...
Ontem foi tudo o que eu tinha,
Meu passado ficou estragado como um pão mofado...
O amanhã ficou sujo como um pano de chão,
Nem o tempo que viria sararia as dores do coração...
E o orvalho noturno continuava a ensopar-me,
Como chuva direta no peito de um poeta...
Extinguiu-se o brilho de um olhar,
Murchou a erva daninha do sentimento...
Estava apenas rumo à morte certa,
O destino de quem vive é morrer sozinho...
As estrelas no céu não cintilavam como antes,
Nem a lua emitia seus raios prateados...
Talvez se eu tivesse mais sorte,
Quem sabe se eu fosse bem-sucedido...
Amargo como um veneno cruel,
O fel de um líquido mortal,
É a vida de quem perdeu tudo nela,
É a existência de quem sonhou em alcançar os astros,
E caiu em profundas trevas,
Despencou na escuridão dos devaneios de amor...
Não é preciso reviver novamente a dor,
Nem sofrer mais uma vez na noite...
Os espinhos foram pisados de modo forte,
Pregos espetaram os pés desajeitados...
Mas no caminho se ergueu a esperança,
Na estrada da vida levantou um novo amor...
As melodias noturnas vieram com um despertar,
Músicas lindas alcançaram o coração...
Impedindo de ficar chorando pelos cantos,
Fazendo barreiras para as tristes lamentações...
Na jornada do desespero caiu o sofrimento,
Nas ruas da aventura mais sofrida sumiu o lamento...
Esquecer um antigo sentimento foi dolorido,
Apagar lembranças amadas tornou-se terrível...
No entanto, a luz clareou as trevas do mundo,
E o sol raiou sobre a grande escuridão desta terra...
Novos versos foram feitos para uma poetisa,
Frases poéticas desabrocharam para outra mulher...
Rios de lágrimas deixaram de cair nos despenhadeiros,
E nas montanhas não havia mais o correr de cachoeiras...
As palavras doces tiveram uma nova dimensão,
Poemas verdadeiros ecoaram o som num novo horizonte...
O sol no céu ilumina a claridade do seu olhar,
E os raios solares fazem o brilhar dos seus olhos femininos...
Tenho a sua fragrância exalando como a orquídea,
O perfume amável vindo de uma genuína rainha...
Se eu fosse aos universos longínquos,
Acharia o astro do sorrir...
Se eu caminhasse pelas estrelas,
Ficaria apaixonado com o riso da sua boca...
Olho a figura do seu semblante e me derreto,
Contemplo o seu rosto de mulher...
E me fascino muito mais...
Cronometro os minutos que existem,
Fico marcando os dias em que vou encontrar-me com ela...
A velocidade de quilômetros se torna em ruas,
Tudo que é longínquo diminui o espaço...
Vejo o que é o nosso sentimento,
Começo a sonhar o que vem a ser tal calor...
E venho às razões mais extasiantes,
O motivo de existir é realmente ter você comigo...
Por aquela que tanto amo
Atravessaria um oceano,
Viajaria pelos continentes
À procura da minha amada.
Pelas praças da cidade
Passeavam muitas pessoas,
Muitas mulheres caminhavam...
E estavam com seus namorados,
Mas eu estava sozinho...
Até que você surgiu
Como uma surpresa...
Como um sonho...
Naveguei no oceano da paixão,
E tornei-me marinheiro do amor...
E, você, por sua vez,
Viajou dentro do meu coração,
E conheceu os meus sentimentos,
O verdadeiro amor!
Olhe para mim por um momento...
Observe nos meus olhos a sinceridade...
Veja-me por um breve instante...
E repare no meu coração verdadeiro...
O que estou sentindo vem se tornando...
Algo tão puro como o oxigênio...
Que mantém a vida respirando...
O que passo a sentir dentro de mim...
É algo límpido como a água cristalina...
Duma fonte do amor, duma cachoeira de sentimentos...
Seus olhos brilham, são como raros diamantes...
Eles cintilam para o amor...
Como jóias preciosas...
Seus olhos são como uma luz no escuro,
Eles se parecem ao farol no mar...
Que clareiam meu caminho...
Por onde eu passar...
Que iluminam minha vida...
Aonde quer que eu ande...
Olho o luar irradiando...
Brilhando sua luz de prata...
Contemplo as estrelas na escuridão...
Cintilando como faíscas distantes...
Você deseja partir?
Quer ir para bem longe daqui?
Por que anseia me abandonar?
Agora que aprendi a lhe amar...
Nesse dia que eu declaro meu amor...
Fique aqui ao meu lado apenas...
O brilhante da minha vida lhe descobrirá...
E o resplendor na madrugada lhe encobrirá...
Mantenha  mais uma eternidade,
Mais uma vida, mais dias para sempre...
As pessoas não compreendem...
Os outros desconhecem nosso amor...
Fique mais um pouco...
Não vá embora jamais...
Fique por mais muitos momentos...
Não diga o adeus de partir...
Um lindo pássaro a acordou no seu leito...
Não foi um passarinho longínquo...
Que a fez levantar-se de sua cama...
Assim, ele traz de novo o sentimento...
De regiões distantes carregou o carinho...
Já fui muito ferido pelas flechas do abandono,
E quantas vezes as cicatrizes da rejeição machucaram-me...
Sangrou dentro do peito um novo poema,
Correram lágrimas para um novo escrever...
 Então, parei de ter dó de mim mesmo,
Não tive mais a autopiedade...
Enxuguei as últimas gotas que caíam sobre o rosto,
Limpei o orvalho dos meus olhos...
 Também não desejo mais
exigir tanto da minha própria pessoa,
nem querer alcançar a estrela mais alta...
Conformei-me com o que tenho,
Resignei-me às coisas que já possuo...
Pois tenho sido abençoado pelos Céus,
Não posso reclamar por ter boas perspectivas...
Uma hora fui cantar como o trovador,
Outra hora permaneci em silêncio...
A madrugada passou rapidamente,
E eu vi um novo amanhecer...
A noite voou depressa em sua escuridão amarga,
E passei a olhar para o sol da manhã...
Quero ainda consolo para o meu sofrer...
Desejo fazer desvanecer as depressões...
Que me assolam ao anoitecer,
Que devastam quando a sombra noturna vem...
Fico sozinho diante da imensidão,
E solitário no abismo da minha casa...
O sofrimento é algo demasiadamente funesto,
Estar dolorosamente em amargura é prejudicial...
A saúde da alma deve ser preciosa para o mundo,
E ficar com bom ânimo é essencial para a sociedade...
Mesmo os remédios já não fazem tanto efeito,
Medicamentos são como nada para o desespero...
 Anseio que para tudo haja uma solução...
Espero firmemente que as coisas se resolvam...
Procurarei nas amizades uma alegria dos lábios,
Buscarei nos amigos o bom humor...
 
Ouvi de manhã o canto do rouxinol,
Escutei atentamente a melodia de um pássaro...
Recomecei um novo dia para a vida...
Iniciei novamente a viver em plenitude...
Deixei o passado ficar para trás...
Esqueci as saudades amargas da dor...
Escrevi uma nova poesia com meu sentimento,
Elaborei escritos poéticos ao amor mais sonhado...
Ficar contente é um alvo anelado,
Mostrar-se alegre no viver é algo desejado...
As sementes germinavam nos pomares,
Cresciam árvores no jardim da esperança...
Ver a beleza da natureza é uma coisa linda...
Contemplar o mundo natural é realmente belo...
De repente, comecei a rir de mim mesmo,
Esbocei um sorriso no meu semblante...
A vida é mesmo dura para todos,
Há espinhos por todos os cantos...
Depressão é algo muito comum,
Existem tantos que padecem desta dor...
Chorarei junto com eles em suas jornadas,
Andaremos um ao lado do outro neste caminho feroz...
É preciso ter muita paciência...
É necessário ficar calmo...
Diante de muitas situações...
Explodir a todo instante...
Nunca valerá a pena...
Gritar de raiva...
Só traz malefícios ao coração...
Seja paciente com os demais...
Não esbraveje a cada hora...
Todo mundo tem algum defeito,
E mesmo você não é perfeito...
Mostre-se longânime com as pessoas...
Quem sabe elas mudem de atitude...
E talvez o procedimento melhore...
Faz mal à saúde ficar muito bravo...
Manter-se irado é prejudicial...
Ser mais paciente no trânsito...
Evite brigas por coisas absurdas...
Não demonstrar-se raivoso nas ruas,
Acalma os corações ferozes...
Ficar calmo quando recebe vírus no computador,
Nas horas em que você...
Nem pode usar a internet em casa...
Ficar tranqüilo na poluição,
Em que estão arruinando a terra...
Estar sossegado diante de gente dura,
Mas digo uma coisa:
Dá vontade de comprar uma bomba nuclear,
E explodir tudo! 
Suas palavras doces me atraem...
Como uma bela e suave música...
E o som dos seus dizeres...
São verdadeiras expressões de sentimentos...
É como estar num mundo diferente...
O ilusório que é tão real...
Você se parece ao próprio sonho...
Que o meu pensamento ludibria...
É um brilho de um reflexo...
Que faz cegar os turvos olhos...
Olhos opacos da vida...
Quando enxerga num caleidoscópio...
O colorido que o mundo fica...
Meus olhos vêem alguém como se olha para o ouro,
Enxergo uma pessoa maravilhosa como o diamante,
Que tanto meu coração deseja...
Que faz eu delirar em sonhos repletos de paixão...
Deixa-me sem saber o que dizer de um amor sem igual...
Consegue fazer-me calado de tanto sofrer...
Eu quis tanto falar coisas lindas...
Ansiei expor meu coração e dizer o que sinto...
Deixei de ser poeta, e escrevi somente com o sentimento...
Não sou mais ninguém sem a pessoa que tanto quero...
Que não vê no meu íntimo a alegria de um amor...
Não sente a ternura das minhas emoções...
Quis dar-te as estrelas da manhã como presente,
Presentear-te com o brilho de muitos sóis pelo universo...
Um sentir infinito eu tinha no peito,
Carinho perfeito de alguém apaixonado como eu...
Derramei milhares de lágrimas, como cachoeiras caindo
Como despenhadeiros que lançam águas para os vales...
Eu chorei por não ter sido amado,
Lamentei profundamente não ter sido correspondido...
Quando a tempestade veio para mim,
Eu gritei por teu nome no espaço...
Clamei no grito da voz um som de aperto...
Perder-te foi terrível como um pesadelo...
A amargura de sorrir quando vou soluçar...
Meus sussurros baixinhos ainda emitem tons de melancolias...
Minha voz chama por teu nome no pensamento...
Os cacos de vidros espalharam-se pelo chão,
Ficaram quebrados os sentimentos...
Quem sabe tu venhas juntar cada um deles...
E fazer erguer-me das cinzas...
Vou subir como a ave que plaina no céu...
Voarei no azul do horizonte... Revelo dentro de mim uma nova poesia de amor,
Faço um poema do meu ser mais íntimo...
No profundo do âmago elevo as tardes sombrias,
Ergo no interior dos desejos as noites desveladas...
O perfume de mulher inebriou o meu cantar...
As melodias da minha voz foram inspiradas por sua fragrância...
As palavras foram devoradas por um dragão de insanidades,
Amar com frases delirantes e aquecidas pelo fogo
deve ser mesmo uma coisa própria da loucura...
Estar próximo de um mar com o som de suas ondas,
Perto das águas do oceano fundo e seu sussurro...
Ver as gaivotas a voar numa abóbada celeste azulada...
Pássaros cantantes no resplendor do globo anil...
Sem choros de alegria ou de tristeza,
Nem derramar lágrimas ao vento...
As desilusões foram amenizadas com o tempo,
O perder tornou-se em calos pelas mãos...
Desvendei mistérios ocultados das multidões,
Abri os segredos escondidos das massas de gente...
Então, meu sorriso de rapaz se fez presente,
Tinha a alegria como um marco da vida...
Tantos foram feridos pela desventura de um desamor,
Quantos sonharam e um dia se magoaram em pesar...
A cidade continuava com suas constelações de lâmpadas acesas,
Toda luminosidade dos postes clareavam a escuridão da solidão...
Andava pelas ruas pensando em esbarrar-me numa miragem,
Talvez trombar-se com a mulher já esquecida...
Reiniciar um antigo devaneio misturado de paixão,
Recomeçar a sonhar com o mais puro coração...
As folhas caíam das árvores, era outono...
As flores murcharam pelo chão frio da estação...
O tempo mudou o ambiente das rosas sentidas,
Alteraram-se os mundos das plantas ornamentais...
Mas eu continuava o mesmo de sempre,
Não mudei de repente para pior ou para melhor...
Nas margens de um rio translúcido eu refletia,
Meu pensamento fluía nas bordas do riacho...
Observar um novo pôr-do-sol era excelente,
Sentir o crepúsculo todo cor de laranja no horizonte...
Num instante de lucidez eu quis fazer este poema,
Arranquei dentro do peito uma nova poesia...
Para poetas e não-poetas, para quem amar a letra,
Para qualquer pessoa que goste do amor!!!
Contigo farei mil coisas lindas...
Com tua pessoa viajarei pelo mundo...
Conhecerei as florestas da Amazônia,
As virgens matas do norte...
Iremos para a Lua...
A lua-de-mel... e seremos felizes...
Como dois amantes verdadeiros... alegres como nunca...
Que sentem que dar de si é bom e prazenteiro...
Quero-te como se deseja tudo,
Como se eu lançasse de mim uma flecha ao vento...
Que quer atingir o seu amor genuíno...
Que anela encontrar o amor que um dia eu perdi...
Quando estou junto de você... 
Sinto-me como um cometa
viajando pelo universo;
Torno-me como um astro
que brilha na alegria da
sua companhia; Teu beijo
alucina-me, faz de mim
um rapaz apaixonado,
sou aquele que deseja a sua
alegria, quero realizar seus
sonhos mais desejados.
Anseio tirar todas as suas
dores passadas, desejo fazer-lhe
a mulher que se extasia
no mais profundo sentimento,
vou arrancar do peito o amor
oculto em mim; vamos...
Tornar o sonho de ser feliz
Vir a ser real e transformar
os pesadelos antigos serem
apenas uma sombra; agora
vivo apenas no seu amor,
não preciso de mais ninguém,
meu coração já está selado ,
não há mais espaço para ninguém,
somente você...
Quando respiro eu penso em você...
Será bom ou será mau este ardor?
Nos momentos em que vivo a cada instante...
Eu sinto você comigo...
Se é ruim ou ótimo, eu não sei...
Espero sinceramente que seja maravilhoso...
Sonhar com alguém tão especial...
Que tira de mim palavras como favos de mel...
Quero que tudo venha a ser gostoso,
Como viajar pelo mundo...
Ter devaneios por uma pessoa tão legal...
Mais que isso, tão amável, tão meiga nas palavras,
Tão sofrida pelo passado, tão querida pelo meu coração...
Que componho frases sem rimas verdadeiras,
Faço dizeres diretos do peito...
Do sentir mais fundo, da paixão mais amarga,
Bebo o vinho do seu carinho,
E fico inebriado de declarações de afeto...
Como o pão da sua ternura,
E fico forte para lutar por você...
Mesmo que haja dragões impedindo...
Que existam animais gigantescos...
Pondo empecilhos ao sentimento...
Desbravarei por você as matas íngremes,
Que deixam obstáculos no caminho,
Irei por uma estrada até seu amor,
Encontrei a paz com o seu gostar...
Irá amar-me profundamente?
Como o profundo do oceano?
Sentirá algo intenso?
Como o calor do centro estelar?
Saiba que sou um menino,
Sou um jovenzinho ainda no coração...
Minhas palavras refletem a minha inocência,
E minha ingenuidade de criança na vida...
Contudo, tenho tanto entusiasmo genuíno,
Possuo alegria em viver...
Quando eu adormeço, eu sonho com você,
Passei a ter alucinações por sua pessoa...
Sou capaz de beber todo o azul do mar,
Ficar afogado de tão sedento que sou por seu sentir...
Venha ouvir-me sussurrar-lhe o amor,
Escute atentamente minha voz calma...
Deixe-me completo,
E seja a outra metade da laranja...
Quero um retrato seu na minha cama,
Na parede do meu quarto desejo sua figura...
Para imaginar você dizendo que me quer,
Como se anseia pela água em forma de cristal,
Quando se está muito sedenta...
Para contemplar seu sorrir...
Falando-me que me espera...
Por toda sua vida se for preciso...
Quando penso em você à noite...
Nos momentos da madrugada...
Que a imagino nos meus sonhos...
Lembro-me de sua encantadora pessoa...
Recordo-me das suas qualidades femininas...
Que alegria maior poderia haver...
Do que ter o amor desta linda mulher?
Qual seria a felicidade mais intensa...
Que possuir o seu sorriso só para mim?
Você é doce dos olhos apaixonantes,
É amável com um olhar tão encantado...
Seus lábios são da cor do rubi,
Sua boca é boa para beijar...
Seus cabelos são perfumados,
Sinto neles a fragrância...
De flores do campo...
Quando sonho com você
Eu me sinto um menininho...
Nestes instantes eu sou pobre garoto,
Que anseia brincar de nadar...
Que quer mergulhar no oceano do amor...
Que estas palavras lhe mostrem...
Algo do que sinto por você...
E ninguém, nem nada,
É mais cheio de declarações..
Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 28/01/2011
Reeditado em 30/01/2011
Código do texto: T2758129
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