Batedeiras no meu peito

Seu olhar cruzou o meu

sem pretensão alguma.

Como a água que se apruma

em vento forte que se deu.

Sua pele me acolchoou

e cessou o vento, o furacão.

Mas disparou meu coração

e nova tempestade se formou.

E quem sabe?

Como farei?

O que direi a essa menina

que encontrei?

Se seu olhar congela em súbito meu coração

e sua boca renasce em mim a sede da paixão?

E meu coração como fica?

Nessa tempestade que cessa e volta?

Quanta alegria!

Pois o vento balança,

a água irriga

E vou tentando mostrar

para essa menina

que a quero tanto!

De qualquer jeito...

Balançando e dando

batedeiras no meu peito...

LUCIANO AUGUSTO
Enviado por LUCIANO AUGUSTO em 28/01/2011
Código do texto: T2757481
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