Ele e Ela!
Ele e Ela!
Curitiba 27 de janeiro de 2011
Ele precisava confessar
O seu peito já não podia suportar!
Que sentimento horrível é esse?
Sentimento de amargura, como se a terra temesse?
Ela não podia mais ficar parada
Se não era poderia perder
Ninguém mais a chamaria de tapada
Pois ele deveria tela como namorada!
Como ver aquela linda moça todo dia
Sem poder conseguir o que queria
Ele olhava para ela e sorria
E no mínimo ela correspondia
Ela tinha muito que fazer
Sem nem mesmo perceber
Ela tinha seu coração a tremer
Por ver aquele velho conhecido aparecer
Como eu disse antes, ele não agüentava.
Seu coração batia devagar toda a vez que ela passava
E ele nunca disse um oi!
Será que ele esta covarde, ou sempre foi?
Ela não se importava em retribuir
Achava que um dia ele iria se aproximar
Mas como antes referido
De tanto ficar parada esperando ela já tinha perdido
E em um dia de sol
Com poucas nuvens no céu
Ao voltar da padaria
Oh, meu Deus quem diria.
Ela estava no ponto de ônibus
Cansada e irritada, muito, mas muito frustrada.
Apesar de estar com as mãos cheias
Ele olhou em seus ficou numa posição parada.
Nunca se deve aproximar de ninguém
Quando a pessoa está irritada, nem nervosa.
Por isso ele parou, e ficou observando-a.
Da maneira mais simples e amorosa
E ela ao perceber, em um relance.
Para começar um romance
Apenas o cumprimentou
E assim nossa historia de amor começou
Por ela ter simplesmente
Ter correspondido o seu olhar
Com uma simples atitude
Com o ato de falar
Finalmente tomando uma iniciativa
Por que todas às vezes
Ela apenas olhava para ele de volta
E logo ia embora, assim sem nem rimar.
Já que dessa vez foi diferente
Ele percebeu que ao vê-lo
Ela estava contente, e de algum jeito diferente.
Toda a raiva que ela tinha passou ao começar lê-lo
E eram claras suas intenções
Afinal ele era um rapaz honesto
E ao responder o “oi” dela
Ambos se aproximaram sem fazer gesto
Nunca se sabe se sexo oposto está te dando uma chance
Ou se ele (a) está apenas sendo legal
Mas seja qual for a situação
Seja você e nunca renda-se até o final.
Helder Henrique do Nascimento Peres