Poema 0862 - Amar
Vem desvairada, solta teus gritos,
ama-me,
prenda-me entre as pernas,
deixa teus braços sobre minhas costas.
Não quero parar, não pare agora,
conte os desejos,
melhor, faça-os comigo,
sonhe tua alegria, viva,
põe meu corpo no teu corpo.
Se precisar, recomece,
vamos de novo, de novo,
todas as horas,
madrugadas a fio, horas,
minutos de sentimentos,
vidas de amor, do nosso amor.
Une as mãos, os pés, os corpos,
sim,
é tudo que quero ouvir,
o prazer tem permissão,
o prazer não pede licença,
apenas entra e fica.
Fale baixinho no ouvido,
peça,
digo versos de amor,
gritos de loucuras,
sussurros de tesão,
faço rimas dos movimentos,
peço, tomo e gozo.
27/10/2006