QUANDO VOCÊ CHEGAR

Vou deitar-me na rede,

no sono dos justos quero sonhar.

Velejar sem medo, na linha do horizonte,

e te levar comigo no banho de mar.

Revivendo a vida em meu coração,

quando você chegar.

Vou colher mel, feito a abelha na flor,

compor poesias e fazer juras de amor.

Enfeitar o sol com girassóis da Rússia,

e te dar o meu coração,

quando você chegar.

Vou cozinhar em panelas de pedra,

na alquimia te fazer novas receitas,

fazer manjares, enfeitar tua ceia,

e te beijar sem permissão,

quando você chegar.

Vou assobiar músicas que esqueci as letras,

gritar feito criança plantando bananeira,

e dançar na chuva feito o Sinatra.

E farei serenata debaixo da sua janela,

quando você chegar.

Pois na sua ausência o carinho se foi,

findou-se o perfume das rosas.

A guerra vencera a paz que existia em mim,

mas, se restou tristeza ela irá acabar,

quando você chegar!

Jayme Tijolin
Enviado por Jayme Tijolin em 25/01/2011
Reeditado em 25/01/2011
Código do texto: T2752084
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