QUANDO VOCÊ CHEGAR
Vou deitar-me na rede,
no sono dos justos quero sonhar.
Velejar sem medo, na linha do horizonte,
e te levar comigo no banho de mar.
Revivendo a vida em meu coração,
quando você chegar.
Vou colher mel, feito a abelha na flor,
compor poesias e fazer juras de amor.
Enfeitar o sol com girassóis da Rússia,
e te dar o meu coração,
quando você chegar.
Vou cozinhar em panelas de pedra,
na alquimia te fazer novas receitas,
fazer manjares, enfeitar tua ceia,
e te beijar sem permissão,
quando você chegar.
Vou assobiar músicas que esqueci as letras,
gritar feito criança plantando bananeira,
e dançar na chuva feito o Sinatra.
E farei serenata debaixo da sua janela,
quando você chegar.
Pois na sua ausência o carinho se foi,
findou-se o perfume das rosas.
A guerra vencera a paz que existia em mim,
mas, se restou tristeza ela irá acabar,
quando você chegar!