TIRANIA

Vivo da poesia

Que existe em ti.

Alimento-me

Das palavras versadas

Nas rimas do amor

Que me inspiras.

Escuto o perfume

Deste amor

Sapatear pelas narinas

Do meu desejo.

E na fauna

Da imaginação inalo

O pólen do teu sorriso

Colhido na tua boca

Com um beijo.

Vivo a escrever-te

Para te ler poeticamente.

E nas letras avulsas,

Ou nas palavras

Confusas, solitárias,

Eu te desenho

Graficamente,

Para amar-te em rimas

E versos tristes,

Mas profundamente doces.

E na tirania

Da minha inspiração

Vejo meus olhos

Tatearem na imensidão

Do verso perdido

Para se concretizarem

Na clareza do meu sentir

E se derramarem

Nas rimas do amor

Que eu nunca vivi...

Marsoalex
Enviado por Marsoalex em 18/01/2011
Código do texto: T2737745
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