UTOPIA
O que eu quero não é tão pouco,
São meus sonhos tão altos quanto um vôo em extâse deste amor tão louco.
São meras ilusões qual estrela incandescente,
Um doce nos lábios, de quem ainda não se deu conta deste mundo decadente.
São curvas sinuosas que escondem a noite do dia,
Mergulhos, em uma mente inconsciente, perdida na utopia.
Restos de sons desconexos que aos ouvidos dores provocam,
Somos nós, dois lábios dormentes em uma mesma boca, que apesar de unidos não se tocam.
Somos vazios separados,duas mãos perdidas,
Somos elos paralelos que não se uniram nesta vida, ainda...
... Ainda, pois o que eu quero não é tão pouco,
São meus sonhos tão altos quanto um vôo em extâse deste amor tão louco.