Seus olhos, borboletas azuis
Ancoradas no portal dos meus sonhos
Carregam os lampejos do sabor da vida
Anunciam a fresca brisa da aurora jamais vista
Para quem aguarda gestos e flores
Seus olhos são meus caminhos
Pontuados de incertezas
Mas são o meu único caminho
Tão vasto este meu caminho
Até os ermos do seu coração
Onde tempestades do amor
Se consumam, ganham formas
Ungindo almas e bocas
E se beijam em desespero
No diminuto teatro das probabilidades humanas
Do meu futuro tão incerto
Mas o que seria de mim se as borboletas partissem?
O que seriam dos meus sentimentos
Neste mar de sal e solidão?

 
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 09/01/2011
Reeditado em 09/08/2014
Código do texto: T2718518
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