Quem saberá de nós... talvez saibas...
Olha lá o confidente... que disse sobre suas coisas,
disseste sobre teu coração... oh! que falaste
assim de tão precioso, meu coração, que expressaste,
a quem nada disse que queria saber sobre ti...
e ainda que disseste... aquela nuvem,
se formara numa miragem distante,
lá na antiga constelação de luzes,
onde se navegam os transeuntes,
muitos por solidão dizem muitas bobeiras,
como eu disse de mim, se
agora,
sim, agora, eu não posso usar nada,
nem dizer que és apenas amiga, será que poderia dizer...
se disseste que ela jogou a chave num poço profundo...
ela disse-te que bem profundo, mais fundo,
bem lá no fundo do amor, lá no que não mais quero chegar,
onde fazer ela sorrir um pouco, já seria bom,
que fizeste para ti, uma profusão de coisas detalhadas,
onde ela brinca comigo com o sonho de sermos algo muito lindo
algo especial, algo que nem sonhamos ainda...
vai nadar comigo numa piscina de amor...
deixa eu ser, ser um D. Juan de Marco,
só por um instante, um momento,
o telefone que toca, e tu,
não eras tu, era outra...
Eu disse para ti...
como estou ansioso...
ansisoso... de dizer tchau,
só para que outro dia, eu possa te ver sorrindo,
lá nos sonhos, porque nunca te vi pessoalmente,
pois tua pessoa, sim, tu, vives na fantasia do meu peito,
meu coração, que se ilude, por quem...
claro, cada minuto que escrevo, cada palavra vem num segundo...
cada expressão é gesto de quê... sabe dizer...
sabe como me sinto agora...
poderias ser minha conselheira...
ou serei eu o conselheiro teu...
que dizes de mim, se estou tão errado, tanto,
que deixo de falar, para guardar segredo, muito o mito, não minto...
segredo de uma luz que brilha abaixo de minha vida...
sim, silente agora, num sono, na cama deitada,
vejo caliente, sobre o divã de minhas palavras febris...
se sou amante imperfeito, faze perfeito o querer...
E ainda eu disse... que nunca diria algo assim...
que nunca, nunca, diria que seria um romântico deste jeito...
se vamos sorrir com coisas simples, e a vida é assim,
atchim!!!! Sim, espirrei novamente, se foi em ti, desculpe,
é a gripe que não, não, nenhum médico e a medicina achou
a cura, de querer tanto e nada poder fazer para alcançar...
a estrela de tão longe eu buscar...
sim, este poeta imperfeito seria tão romântico,
que se ri de si, não ri de ti, sim, nunca rio é mar...
e eu a brincar ainda... mas sei amar de coração...
já leste tudo, fecha este livro, antes de virar a página...