Um amor inventado
Uma verdade me consome,
verdade essa que não sei qual é.
não sei nem da onde vem...
Talvez eu saiba,
mas não acredite em tal redundância,
redundância porque no passado não era uma verdade,
era uma mentira,
jorrada de sofrimentos e ilusões.
Onde o amor era ligado á dor, á opressão e á própria prisão,
prisão de sentimentos e de culpas.
Prisão da alma, do meu próprio ser.
Será então verdade verdadeira ou mentira inventada?
Não sei, mas procuro saber.
Saber se antes o que era essêncial aos olhos agora pode apenas ser uma parte da minha vida.
Porque o que quero agora é uma verdade inventada,
algo que ultrapasse qualquer entendimento,
algo que me faça ver estrelas,
que irradie meu dia e chegue a enaltecer minha vida.
Verdade essa que talvez só possa ser encontrada em romances jamais vividos, ou se vividos, eu os desconheço.
Eu quero o mais profundo e mais vivido amor,
a mais intensa e louca paixão.
Aquela que chega á entorpecer a alma,
e á extasiar o corpo.
Aquele amor de cinema,
aquela paixão de novela.
Ou simplismente algo como aquele velho namoradinho de ginásio.
Chega a ser puro,
mas te faz sentir borboletas na barriga e um arrepio na espinha.
E é tão puro que chega a ser infinito.