NO SILÊNCIO DA NOITE
Por vezes, no silêncio da noite,
Me pego entre minhas preces
E o perfume que exala deste teu jardim,
De justeza e igualdade!
Louvo este céu
Ornado de estrelas,
Tua descrição ao imediato,
Tema de boleros em surdina,
Lágrima deslumbrante de paixão!
Em noite de má estrela,
Entro por estes versos.
Encante-me,
Afagando-me a lágrima,
Pranto fincado no coração!
Cortejo, a nova lua,
Vindo clarear o meu poema
Naturalmente fascinante,
Pois quero ser a direção,
Em meio às ondas do teu amor!
Na madrugada... Ao alvorecer,
Inicio o dia a predizer o beijo,
O abraço apaixonado.
Onde, por algum instante,
Fixei meu porto de emoções!
Vitoria Moura 3/01/2011
Ma Vie