Um novo amanhã.

Tudo se cala, o tempo para

separa, e só na solidão,

horas dias infinitos, e tudo igual

a mesmice, a tristeza no coração.

No mesmo minuto, tudo do mesmo jeito,

nada continuam nada muda a dor não cessa

nem uma oração, chorar, lamentar.

E lá fora as casas os trânsitos os movimentos,

as pessoas indiferentes, as lojas,

os jardins as vitrines tudo está do mesmo jeito,

há frio nos corações.

A cidade não floresce as pedras, o cimento o asfalto,

enegrece a visão, as luzes toldam não deixam ver

o céu as estrelas e a luz do luar aparecer.

Os edifícios sombreiam,

não deixando o sol entrar na minha janela.

A fumaça a poluição, o ar contaminado,

deixa as nuvens o cérebro acinzentado.

Os labirintos das ruas, não me deixam chegar até você,

nem possa descansar, nem campos rios, flores não há,

nem regatos para se banhar;

enquanto o ruído das buzinas e dos motores,

querem me atropelar.

Aonde foram meus sonhos, meus amores, a luz do arrebol,

por que não volta pra fazer um novo amanhã,

a luz, a água a terra o mar e a natureza,

E tudo ficar novo quando da nossa primeira vez

Com muito amor.

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 03/01/2011
Código do texto: T2706759
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