Eu não sei nada, mas sei que amo

E amo, se amo tanto... e se sonho, sonho muito...

com amor impossível só se pode sonhar...

querer alguém que faça o querer voar...

ser o pássaro nas nuvens...

olhar abaixo as montanhas, os montes,

e os prédios em que pessoas se amam,

ou se esquecem de si mesmas,

enquanto eu não vou conseguir esquecer de ti...

até quando morrerei por dentro,

sorrindo e brincando, como se eu fosse criança ainda,

mas não sabes que estou crescido, que doi meu coração,

que desfaleço pelas ruas, e meu ar está pouco...

porque és linda, e tens um sentimento que sinto ciúmes de outro...

quando só cintila uma estrela na noite escura,

e estás a sonhar e pensar em outro desejar...

quando sei que nunca veremos os brilhos...

nem saberemos o sabor da erva daninha...

das frutas e do pêssego, e da uva, e de todas as cores lindas,

como és bela ao meu âmago, e eu sonho,

só posso fazer isso, porque parece que és inalcançável demais...

não posso concorrer neste concurso de amor...

ainda tenho que ter dignidade e amor-próprio...

mesmo assim, me rebaixo, e deixo meu ser ver as

areias abaixo de mim, sentir o gosto de terra na minha boca,

isto é estar sem ti...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 02/01/2011
Reeditado em 02/01/2011
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