Amo-te, homem.
Eu te amo. Amo teu coração e tuas dores.
Curvo-me ao desespero quando sei de teus amores,
e então consolam-me com gotas de tolerância (que dispenso)
quando penso em teus lábios atrevidos,
sedosos e quentes como brasa...
Sento-me sobre a impaciência quando teus olhos somem,
e então busco a licença para descansar da dor
de não tê-lo todas as noites em casa.
Eu amo a carne que te envolve
e trago na minha as cicatrizes e feridas
de um tempo que sobre mim pesou.
Eu amo de ti, homem, uma estrela antiga,
de um momento que minh'alma mendiga
sem entender que já passou...