Ninguém
Sabe,
derepente eu me vi num abismo,
isso dá medo,
e não tem ninguém por lá.
Quando eu te vejo em meus sonhos,
sinto que algo irá mudar.
Mas tudo gira em circulos.
Nada é como antes, e nunca voltará a ser.
Afogando os pulmões em cinzas de cigarros,
Esperando o telefone tocar,
eu espero por algo que eu mesma desconheço.
Sabe,
derepente eu me vi á beira de um colapso,
isso dá medo,
e mais uma vez não havia ninguém por lá.
...Derepente,
você,
em minha direção;
tão perfeito, e tão imperfeito.
Tão medilcre e tão envolvente.
Onde está meu alicerce agora?
E eu sei, que hoje você não vem.
E o amanhã,
eu nem sei mais.