Ninguém

Sabe,

derepente eu me vi num abismo,

isso dá medo,

e não tem ninguém por lá.

Quando eu te vejo em meus sonhos,

sinto que algo irá mudar.

Mas tudo gira em circulos.

Nada é como antes, e nunca voltará a ser.

Afogando os pulmões em cinzas de cigarros,

Esperando o telefone tocar,

eu espero por algo que eu mesma desconheço.

Sabe,

derepente eu me vi á beira de um colapso,

isso dá medo,

e mais uma vez não havia ninguém por lá.

...Derepente,

você,

em minha direção;

tão perfeito, e tão imperfeito.

Tão medilcre e tão envolvente.

Onde está meu alicerce agora?

E eu sei, que hoje você não vem.

E o amanhã,

eu nem sei mais.

Vanessa Araújo
Enviado por Vanessa Araújo em 03/12/2010
Reeditado em 03/12/2010
Código do texto: T2651898
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.