O VESTIDO DE NOIVA
No decote de discreta harmonia
Em que belo colo cobria
Alças finas de cetim mais puro
Realçavam a beleza plena
Acentuada postura
De porte altivo e belo
Ostentando a doçura
Daquela que tanto espero
Descendo em corte sublime
De perfeito alinhavo
Qual pintura da maior obra prima
Por quem me tornei escravo
Nas mãos o sublime adereço
De um rosário marfim
Completando a meiga beleza
Daquela que escolhi pra mim
Ao enlevo da música
De uma orquestra divinal
Os passos cadentes qual versos
Seguiam a escada final
Na leve maquiagem bem feita
O rosto de camafeu mais belo
Um sorriso quase desfeito
Em lágrimas da noiva que quero
Na cadência dos passos
Que se dirigiam a mim
Percebo leve embaraço
Da virgem escolhida enfim
A calda leve que descia
Em cascatas de branco tecidas
Levava sonhos escondidos
Da noiva que o queixo tremia
De emoções infinitas
Do amor deixado em versos
Fidalga alegria espera
A eleita de meus passos certos
Em que belo colo cobria
Alças finas de cetim mais puro
Realçavam a beleza plena
Acentuada postura
De porte altivo e belo
Ostentando a doçura
Daquela que tanto espero
Descendo em corte sublime
De perfeito alinhavo
Qual pintura da maior obra prima
Por quem me tornei escravo
Nas mãos o sublime adereço
De um rosário marfim
Completando a meiga beleza
Daquela que escolhi pra mim
Ao enlevo da música
De uma orquestra divinal
Os passos cadentes qual versos
Seguiam a escada final
Na leve maquiagem bem feita
O rosto de camafeu mais belo
Um sorriso quase desfeito
Em lágrimas da noiva que quero
Na cadência dos passos
Que se dirigiam a mim
Percebo leve embaraço
Da virgem escolhida enfim
A calda leve que descia
Em cascatas de branco tecidas
Levava sonhos escondidos
Da noiva que o queixo tremia
De emoções infinitas
Do amor deixado em versos
Fidalga alegria espera
A eleita de meus passos certos