Fatalidade.

Nunca se sabe o que pode acontecer,

Como se fosse do nada a chama se acende,

Queimando nossa alma pouco a pouco.

O tempo parece ter ficado louco,

Entramos no labirinto do passado sem querer,

Talvez um caminho errado,

Um portal que só o coração sabe achar.

Uma vontade que vem lá do intimo,

Uma página no arquivo da memória

Começa se abrir diante dos nossos olhos,

E o que parecia está mergulhado no sono da mente,

Flutua surpreendendo, desafiando a nossa consciência.

Muitas vezes a surpresa é tão grande,

Que custamos a acreditar no que está acontecendo.

Surge diante de nós numa hora tão imprevista,

Num cruzamento de energia ressurge do nada,

Aparece na nossa frente o amor que achamos que se havia perdido.

É uma dessas fatalidades que não podemos compreender,

Penso que seja para o nosso bem, para nos enriquecer,

Que nada é por acaso. O futuro ainda é uma incógnita

Que não podemos prever.

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 16/11/2010
Reeditado em 17/11/2010
Código do texto: T2619766
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