Ingratidão

Tu sabias que em mim havia um castelo

E que todos que nele habitavam eram teus súditos,

Mas imprudentemente me trocaste por um púlpito

Em que os jovens catam até os farelos...

Insana tua atitude, não quero tua esmola,

Nos jardins onde viste abrir-se uma flor

Vou proporcionar-me novo e eloquente amor

Enquanto tu desvairadamente consomes tuas drogas...

Louca! Teu último destino é o chão...!

Ingrata! Como te esqueces tudo o que fiz...!

Ofertei o que pude para ver-te feliz,

Mas parece que jamais tiveste coração!

Minhas lágrimas transformar-me-ão numa ribalta

Enquanto tu colherás do destino tuas atitudes incautas!

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Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 14/11/2010
Reeditado em 14/11/2010
Código do texto: T2615471
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