VENHA
Venha
Venha no estrondo do meu grito,
No gorjeio escaldante,
No limite do infinito,
Nas reticências replicante...
Traga seu gesto infindo,
E este rosto suplicado,
Seus olhos nus entorpecido,
Num ardente beijo degustado
Venha no alarde do meu mito,
Neste corpo que entrego,
Neste gosto desprovido,
Nas entrelinhas do meu ego...