Que amor é esse que me revira do avesso
e eu deixo, mesmo achando não ser direito
entrego-me sem medo... Por inteiro
libertando meus desejos abrindo a gaiola,
selando corpos num pacto de segredo
por este mundo afora ?
Que amor é esse que me embriaga
mata minha sede e me satisfaz,
vem me toma em doses casuais
tira-me o juízo com indecentes pedidos
depois me deixa a toa, solta em vendavais ?
Que amor é esse que me descontrola,
controla, aflora, me faz querer mais
... sempre mais ?
Reeditado