Painel da Saudade
O rio corre manso entre as colinas
E as gaivotas traçam um bailado no ar,
Minha contemplação busca uma forma de sonhar
Que a fotografia da natureza imprima.
Sou levado a adornar minha reflexão
Com pingos de saudade de um amor ainda latente,
Diante da beleza que se descortina à minha frente
Minha sensibilidade pinta uma tela cujo nome é solidão.
Na moldura que o tempo habilmente consignou
Há resquícios que me configuram o amor
No painel afrodisíaco de minha desventura...
Em meio aos devaneios minha sensualidade aflora
E me traz um teor artístico que retrato agora
Diante de um quadro natural que momentaneamente perdura!
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