Mentira e ilusão.

Amor quem me dera,

De onde trouxe tantas quimeras,

Como pode me deixar nessa espera.

Quem pode viver sempre de ilusão?

Tantas promessas é ingratidão,

Que fere e maltrata o coração.

Por que mentiu me iludiu,

Deixando–me aqui como se nada aconteceu,

Não sabes o quanto você me feriu,

Com tudo que prometeu,

E não cumpriu.

Você se serviu de mim,

Usou-me para teus prazeres em fim,

Fez-me de fato mil usos,

Caracterizando-te como um grande abuso,

Com danos irreparáveis,

E perdas incontáveis.

A onde está e porque tanto mal me faz,

Um dia alguém será capaz,

De lhe ferir te tirar a paz,

Sem ligar pra ti te causando tanta dor,

Por causa de um grande amor.

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 29/10/2010
Código do texto: T2585337
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.