Mentira e ilusão.
Amor quem me dera,
De onde trouxe tantas quimeras,
Como pode me deixar nessa espera.
Quem pode viver sempre de ilusão?
Tantas promessas é ingratidão,
Que fere e maltrata o coração.
Por que mentiu me iludiu,
Deixando–me aqui como se nada aconteceu,
Não sabes o quanto você me feriu,
Com tudo que prometeu,
E não cumpriu.
Você se serviu de mim,
Usou-me para teus prazeres em fim,
Fez-me de fato mil usos,
Caracterizando-te como um grande abuso,
Com danos irreparáveis,
E perdas incontáveis.
A onde está e porque tanto mal me faz,
Um dia alguém será capaz,
De lhe ferir te tirar a paz,
Sem ligar pra ti te causando tanta dor,
Por causa de um grande amor.
Cláudio D. Borges.