PARADÍGMA PREDILETO
Eu sou aquela
Das palavras rápidas
Das respostas lógicas
Mas de sonhos loucos
Que se derramam em poemas
Para dizer desse amor
Que renasce e brota
Todos os dias na minha vida...
Eu sou um detalhe
Uma pequena letra
Mas que da inicio a um diário
Que compõe todo alfabeto
E escreve a historia
De amor em tua vida...
Sou louca?
Já me disseram que
A loucura me define.
Mas eu me gosto louca como sou!
Não me trocaria por ninguém
Nem desejo a lucidez da maioria
Que vive a beira de um colapso
Da razão agonizante...
O meu amor e tão puro e objetivo
Que me faz perder a razão
E querer viver de sua sabia insanidade
Fazendo de ti, o meu enigma predileto
O paradoxo ao qual me lanço
Sem sofismas, sem meias palavras...
Na minha objetiva loucura
Entreguei-te meu coração
Honesto como uma bússola
Para que, com ele, encontrasses
A linha perdida da minha vida.
E tu, encontraste um atalho
No meio do caminho
Por onde passa o destino
E me abriste uma passagem
Por onde me encontro contigo
Em uma lacuna de tempo
Sempre aberta por que
Nunca foi esquecida
Por nossos sentimentos...
E se tu me vês nos sonhos
Em que a realidade transita
E porque sabes e sentes
A grandeza desse amor
Único, meu, teu, nosso...
Amor que nos circunscreve
E rege fora de todas as regras
Fora de todas as normas e leis...
Não posso deixar de converte
Sentimentos em palavras
Porque só assim me escrevo
Descrevo desabafo e deixo,
Sem dor, o meu amor e a minha vida
Espatifarem-se no poema que te dedico...