amor quase em soneto, amor?
Ah! Poesia que vem de dentro da alma,
a lama em que a água em poça derrama,
sofre sozinho, sem reclamar, a dor na cama,
olha vermelho e senão espanta...
Corre vendaval, terremoto há bastante
choram nos quartos indecisos e mulheres solitárias
mesmo no riso o sentir sofre, é lastimante
apesar da alegria de palhaços, nele há raiva...
Sorriso disfarça o amor profundo, o mundo,
olhos chorosos demonstram saudades
mulher é o ser mais belo, delas há tudo.
Os homens morreriam sem virtudes
amores, sempre apaixonando-se por si mesmo...
nunca trairia seu próprio coração...