As sementes morreram.

As sementes foram semeadas,

Com esperanças que nascessem,

Crescessem dessem frutos;

Más não era a hora,

Você não estava preparada.

Não houve ascensão,

Ou mudanças no seu coração;

Nada de novo, nada nasceu,

Nem uma flor desabrochou.

Com tanto desvelo, regando todos os dias,

Adubando com muito amor;

Mesmo assim, você deu um jeito,

De abafar, de matar cada sentimento.

Nunca mostrou interesse,

Não usou suas mãos para acalentar,

Nem os seus olhos para verem

O quão seria belo essa germinação,

Ver crescer cada sementinha,

A beleza de nossa criação;

Nem o seu coração para adubar,

Tudo ficou sem alma, sem amor,

E todas as sementes já morreram...

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 16/10/2010
Código do texto: T2560055
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.