As sementes morreram.
As sementes foram semeadas,
Com esperanças que nascessem,
Crescessem dessem frutos;
Más não era a hora,
Você não estava preparada.
Não houve ascensão,
Ou mudanças no seu coração;
Nada de novo, nada nasceu,
Nem uma flor desabrochou.
Com tanto desvelo, regando todos os dias,
Adubando com muito amor;
Mesmo assim, você deu um jeito,
De abafar, de matar cada sentimento.
Nunca mostrou interesse,
Não usou suas mãos para acalentar,
Nem os seus olhos para verem
O quão seria belo essa germinação,
Ver crescer cada sementinha,
A beleza de nossa criação;
Nem o seu coração para adubar,
Tudo ficou sem alma, sem amor,
E todas as sementes já morreram...
Cláudio D. Borges.