RELEMBRANDO
Eu voltei aqui pra reviver,
No mesmo lugar, a mesma praia,
O mesmo panorama, as mesmas pedras,
O mesmo vento soprando, o mesmo cheiro do mar.
O Barco ao longe não é o mesmo,
Mas navega na mesma lentidão mar a dentro,
As pessoas que circulam são outras tantas,
E as ondas, já não sei se mudaram com o tempo.
Quanto tempo se passou,
Mas sinto o mesmo cheiro no ar,
A mesma brisa branda me acariciando,
A diferença é que agora estou assim só.
A sombra que me acolhe,
Da árvore agora mais pomposa,
E o banco onde sento e saudoso relembro,
Já envelhecido pelos invernos de brisas frias.
E na minha frente as crianças brincam,
Fazendo castelos na areia lambida pelas ondas,
Construindo castelos de faz-conta de sonhos e fantasias,
Que o mar atrevido desmancha como o tempo fez comigo.
Viajo no tempo e sinto você ao meu lado,
Até teu toque sinto roçando meu braço largado,
Conforto-me no teu abraço e no teu corpo quente,
Divido contigo o que deslumbro, no mesmo deslumbre de outrora.
Mas o tempo não ficou assim vagaroso como essa preguiça,
Voou veloz como a avião que agora cruza o céu sobre o mar,
Invadindo o espaço límpido e azul que dá cor a tudo que avisto,
Fazendo com que eu me perdesse dos sonhos bem aqui construídos.
Eu voltei aqui pra reviver,
No mesmo lugar, a mesma praia,
O mesmo panorama, as mesmas pedras,
O mesmo vento soprando, o mesmo cheiro do mar.
O Barco ao longe não é o mesmo,
Mas navega na mesma lentidão mar a dentro,
As pessoas que circulam são outras tantas,
E as ondas, já não sei se mudaram com o tempo.
Quanto tempo se passou,
Mas sinto o mesmo cheiro no ar,
A mesma brisa branda me acariciando,
A diferença é que agora estou assim só.
A sombra que me acolhe,
Da árvore agora mais pomposa,
E o banco onde sento e saudoso relembro,
Já envelhecido pelos invernos de brisas frias.
E na minha frente as crianças brincam,
Fazendo castelos na areia lambida pelas ondas,
Construindo castelos de faz-conta de sonhos e fantasias,
Que o mar atrevido desmancha como o tempo fez comigo.
Viajo no tempo e sinto você ao meu lado,
Até teu toque sinto roçando meu braço largado,
Conforto-me no teu abraço e no teu corpo quente,
Divido contigo o que deslumbro, no mesmo deslumbre de outrora.
Mas o tempo não ficou assim vagaroso como essa preguiça,
Voou veloz como a avião que agora cruza o céu sobre o mar,
Invadindo o espaço límpido e azul que dá cor a tudo que avisto,
Fazendo com que eu me perdesse dos sonhos bem aqui construídos.