O FIM DO MUNDO
Musa faceira,
que deita seus medos
sobre os cabelos
de meu peito,
faz dos meus lábios
seu encantamento,
e de meus versos
mal escritos
sua alegria de domingo;
Musa, meu infinito!
dormir agarrado
ao teu corpo-vinho
e como abraçar o sol
das paixões desmedidas
e queima em febres
esta cor morena,
enfeitiça demais
tuas linhas perfeitas
de contornos IMPRESSIONISTA;
amanheço
com a sede das ressacas,
ainda confuso
em tua cama que me abraça,
e o perfume que embriaga
os sentidos todos
é Hypnose
impregnado
na pele colada,
ah poderia acabar assim
o mundo
e todas as suas histórias
sem graça.