O FIM DO MUNDO

Musa faceira,

que deita seus medos

sobre os cabelos

de meu peito,

faz dos meus lábios

seu encantamento,

e de meus versos

mal escritos

sua alegria de domingo;

Musa, meu infinito!

dormir agarrado

ao teu corpo-vinho

e como abraçar o sol

das paixões desmedidas

e queima em febres

esta cor morena,

enfeitiça demais

tuas linhas perfeitas

de contornos IMPRESSIONISTA;

amanheço

com a sede das ressacas,

ainda confuso

em tua cama que me abraça,

e o perfume que embriaga

os sentidos todos

é Hypnose

impregnado

na pele colada,

ah poderia acabar assim

o mundo

e todas as suas histórias

sem graça.

Pallas Athenas
Enviado por Pallas Athenas em 01/10/2010
Reeditado em 03/10/2010
Código do texto: T2531678