Poema do Infinito

Amo-te.

Amo-te com um amor que chega

As raias da loucura.

Amo o brilho das estrelas

que refulge em seu olhar.

Quero-te.

Quero-te como um cego a querer desesperado

A lúz para se orientar.

Procuro-te

Na imensidão do céu,

procuro-te

nas profundezas do mar.

No perfume das flores procuro-te,

procuro-te,

na fúria do a soprar.

Vejo-te.

No võo suave da gaivota.

Vejo-te no arrulho da rola ao entardecer.

no raiar do sol sobre um novo dia eu

vejo-te.

Vejo-te,

No revoar da passarada saudando o alvorecer.

Ouço tua voz,

no murmúrio da calmo regato.

Ouço tua voz

no marulhar da cascata.

No rugir do trovão sobre a tempestade

ouço tua voz.

Ouço tua voz

No acalento da doce saudade.

Ademar de Paula
Enviado por Ademar de Paula em 26/09/2010
Reeditado em 26/09/2010
Código do texto: T2521504