ATO DE AMOR
Começa com beijo
E aperto de mãos.
Beijo quer boca
Língua e lábios
Pode ser úmido,
Mordido,
Doce ou salgado,
Um toque
Ávido e afoito,
Ou só encostado.
Precisam dois
Para ser testado...
Para continuar
O ato carece ser:
Ele e você,
Um par...
De pernas,
De mãos,
Dois corações palpitantes
Batendo forte
Com ímpeto poético,
Alegres, felizes
Um que são dois...
Dois que são um...
Você o quer...
E ele te acende.
Um par de seios cheirosos
Acolhedores, mornos...
Dois olhos vorazes
Duas mãos manhosas
Na pele ardente
Na busca molhada
De lábios adoçados
Pernas afastadas
Escancaradas
Macias, envolventes
Frente e costas
Ele e você,
Matando a sede
Que são inquietudes,
Efervescência das ações,
Espasmos da terra,
Orvalho das manhãs...
Um belo momento
Sem hora
Pra terminar.
Nossas almas brincam
Na folia do amor,
Ao som da música
Não cansam.
Um prazer provado
Distinto,
Sempre diferente,
Nunca igual.
E tontos e sedentos
De tanto querer,
Mimados, fartados,
Dormem abraçados!
Vitoria Moura 11/9/2009
Republicado