HORIZONTE

HORIZONTE

A vida de um desprezado amante

Não é das mais alvissareiras

Pois sofre por seu amor que está distante

de baixo astral viverá sem eira nem beira

Este sou eu, que anda pelas ruas.

Errante e de respiração ofegante

Corroendo de saudades sua

Tentando descobrir seu vulto no horizonte.

O crepúsculo começa dar seu sinal

E vejo nele sua face desvanecer

Colorindo de negro seu rosto angelical

E que me priva da esperança de ver voce.

Mesmo assim sinto seu olhar penetrante

Que me faz recordar as paixões

Tira-me o pensamento agonizante

Mas me coloca num turbilhão de emoções.

Quando meus olhos a verão novamente?

Pois a distancia é por demais desgastante

Preciso alimentar meu ego consciente

Mesmo estando de mim tão distante.

daniel de castro
Enviado por daniel de castro em 25/09/2006
Código do texto: T249237