ÍNTIMOS
Maria Tomasia
 
Quantas vezes, calei-me,
sofrendo por esconder,
mal conseguia adormecer.
Por isso, sempre ocultei-me,
íntimos, como sempre fomos.
De repente, nós mudamos,
a tristeza de mim se apossou
- de declarar-me, furtei.
 Agora, que de tudo sabe,
não sei mais,  como será.
A intimidade continuará?
Saimos do escuro à claridade.
Um sentimento tão bonito,
não dava para ser evitado;
eu não deveria ter olvidado,
mas, nada, pra mim, foi  previsto.
Tudo já esclarecido,
não mais,  preciso esconder.
Será como renascer...
Não faremos amor bandido.
RJ 09/09/10

(Composto para a Ciranda de Marcos Toledo)



Maria Tomasia
Enviado por Maria Tomasia em 09/09/2010
Reeditado em 25/09/2010
Código do texto: T2487985
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