CORRENDO DE MIM

CORRENDO DE MIM

Me vi socorrendo a ti.

Que vagavas em umbrais de poesias mortas.

Solitárias, sem cor, sem vida...sem nada de ser.

Correndo de mim, assim, desastradamente,

não vi a curva da inocência e capotei,

pinoteando...ando...ando.

Perdi a consciência do ser amado.

Não te vi mais ao meu lado.

Nem nunca mais te beijei, nem te

idolatrei. Nem nunca mais te sonhei.

Foste embora. Vagas agora em umbrais...

de poesias sem versos.

Coisas concretas, cimentadas pelo tempo.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 31/08/2010
Reeditado em 16/06/2016
Código do texto: T2471132
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