CORRENDO DE MIM
CORRENDO DE MIM
Me vi socorrendo a ti.
Que vagavas em umbrais de poesias mortas.
Solitárias, sem cor, sem vida...sem nada de ser.
Correndo de mim, assim, desastradamente,
não vi a curva da inocência e capotei,
pinoteando...ando...ando.
Perdi a consciência do ser amado.
Não te vi mais ao meu lado.
Nem nunca mais te beijei, nem te
idolatrei. Nem nunca mais te sonhei.
Foste embora. Vagas agora em umbrais...
de poesias sem versos.
Coisas concretas, cimentadas pelo tempo.