santa

se ela é uma santa de açúcar –

eu lhe beijaria a nuca,

e aí acharia a fé

mais doce que pó de café

se ela é uma santa de barro –

eu lhe tiraria um sarro,

e aí acharia o amor

tão doce quanto a sua cor

se ela é uma santa donzela –

eu só viveria por ela

e aí estaria feliz,

pois ela foi tudo o que quis

se ela é uma santa sublime –

minha vida seria um filme

que eu nunca iria perder

enquanto teimasse em viver

mas como ela é santa de brilho,

só vou é pedir-lhe um filho

não só para me suceder –

pra ela gostar de nos ver...

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 31/08/2010
Código do texto: T2469973
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